
Todos os empreendimentos na história humana nasceram de uma ideia e do trabalho. A vida é a luta pela vida. É através dessa luta que que liberamos energia para superar os obstáculos e atingirmos nossos objetivos. Como dizem os atletas, “no pain no gain”.
Uma empresa surge da ideação (ideia mais ação), inicialmente concebida por seu fundador e, ao longo do tempo, impulsionada por dezenas, centenas ou milhares de pessoas que se unem para atingir esse propósito. Para isso, são essenciais organização e gestão, mas também disciplina na execução, eficiência no uso de recursos, a busca constante por inovação e uma cultura forte que una as pessoas em torno do objetivo em comum.
O resultado dessa equação dentro da sociedade capitalista é a prosperidade. A prosperidade desejada só pode ser atingida se o empreendimento gerar lucros. Ele viabiliza a estruturação e o crescimento de uma empresa, gerando empregos, inovação e progresso para a sociedade. Não é um fim em si mesmo, mas um meio para criar e distribuir prosperidade.
Acreditamos que uma empresa deve equilibrar sua operação e seus investimentos sem perder de vista o lucro. Com essa clareza, não há espaço para desperdícios ou extravagâncias, que inevitavelmente levam à destruição do negócio. A busca constante pela lucratividade promove um ambiente eficiente, estimula a inovação e impulsiona a empresa a novos patamares.
Isso se confirma nos momentos de crise e restrição, quando grandes empresas costumam emergir. A Honda é um exemplo disso. No Japão devastado do pós-guerra, Soichiro Honda viu a oportunidade de criar um meio de transporte acessível. Sua estratégia foi projetar motocicletas e motores pequenos, baratos e econômicos, tornando-os viáveis para milhões de japoneses. Para a Honda, a eficiência não era apenas uma escolha estratégica, mas uma questão de sobrevivência.
Por isso, em nossas empresas, buscamos incessantemente o lucro, não como um fim em si, mas como um meio para gerar e distribuir prosperidade.